quarta-feira, 27 de maio de 2009

ACENO À PAZ ENTRE PT E PMDB

DA COLUNA DE SAMUEL CELESTINO (A TARDE):
Há uma espécie de compasso de espera em torno da aliança PT-PMDB. Agora, existem sinais de que é possível um entendimento, isso se os incendiários de sempre não se encarregarem de mudar o cenário. Não interessa a Jaques Wagner romper com o PMDB, e isso ele tem dito. Já o ministro Geddel Vieira Lima revelara que o PMDB não aceita a mesma oferta de quando era pequeno, mas foi fundamental na engrenagem que permitiu a mudança política em 2006. Geddel, hoje, é ministro, indicou o vice-governador de Wagner, dois secretários e outros cargos do governo. A ele não interessaria ser candidato ao Senado e perder a vice, num processo de composição para a reeleição deWagner. Pergunta: “Se o PMDB é uma legenda muito diferente daquela de 2006, por que eu haveria de aceitar a candidatura ao Senado e não ter nenhum ganho, cedendo a vice para outras composições da chapa?”. E arremata: “Se o meu partido cresceu, é preciso que a nossa participação seja compatível com este crescimento”. Como há um clima, por ora, de paz (é o pêndulo de sempre), o PT estaria disposto, entre outras vantagens, a deixar a vice-governança e o Senado com o PMDB.
Melhorou. Não está fora de cogitação a tese segundo a qual se o cavalo passar selado em direção a Ondina, Geddel monta. Um ditado político velho, da época em que se deslocava a cavalo. Continua, no entanto, valendo nos tempos dos helicópteros.

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