sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mais sobre a greve de fome...

No intuito de acelerar a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) paralela dos vereadores, um suplente de vereador começou a fazer uma greve de fome na terça-feira, com o objetivo de fazer com que o Senado inclua a matéria em pauta.
Se aprovada, a PEC pode gerar uma economia de R$ 1,8 bilhão nos gastos das câmaras municipais. De acordo com a proposta, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o limite de gastos da cidade de São Paulo, por exemplo, passará de 5% para 2% das receitas do município.
Os vereadores acreditam que com a aprovação desta proposta, a Câmara dos Deputados promulgue o aumento do número de vereadores no País dos atuais 51.748 para 59.791. O Senado havia aprovado a proposta, originária da Câmara, em dezembro do ano passado, mas retirou do texto o limite de gastos com as câmaras municipais. A mesa diretora da Câmara entendeu que o texto, que não previa aumento nos gastos, havia sido substancialmente modificado e optou por não promulgar a PEC.
O suplente Aroldo de Azeredo (PSB), do município de Itiúba (BA), sem comer desde o início da tarde de ontem, esteve nas dependências do Congresso Nacional nesta quarta-feira.
Ele explicou que, como a Câmara assumiu compromisso de promulgar a PEC, nada mais justo que o Senado vote logo a matéria para que ele e outros suplentes possam assumir seus cargos.
"É tamanha a insensibilidade. O que a gente tem que fazer pra chamar a atenção das pessoas que estão no poder", afirmou. Se a PEC for aprovada, o suplente pode assumir uma vaga na Câmara Municipal de Itiúba.
Fonte:http://noticias.terra.com.br

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