O PT, com o governador Jaques Wagner, e o PMDB, com o presidente da legenda, Lúcio Vieira Lima, se estão com dificuldades partidárias, em encontros e desencontros, uniram-se em torno de opiniões semelhantes sobre a aliança DEM-PSDB. Ambos consideram um fato normal, a partir do que acontece no plano nacional, embora na Bahia o PSDB ficou distante do DEM, antes PFL, porque os tucanos não davam liga com o falecido senador ACM. Desaparecido a barreira política, o reencontro se deu dentro da normalidade democrática. O governador Jaques Wagner já esperava, e Lúcio Vieira Lima, que acompanhava mais de perto, porque dialogava, de igual modo. A diferença é que o segundo não diz o que pode acontecer no futuro porque o PMDB está em processo de consulta às suas bases. Mas os aliados rodopiam. Porque já não dançam bolero. Um pisa no pé do outro para fazer o movimento simples da dança, dois prá lá, dois para cá, mas agarradinhos. Tanto o PT como o PMDB têm que estudar a nova realidade com os pés no chão. Não têm o direito de cometer erros. Wagner pretende levar uma lasca dos tucanos (em prefeituras interioranas), já o PMDB passa a se fixar nas urnas futuras. É aí que as duas legendas ou se encontram, ou se separam. É preciso maturidade política para não escorregar.
Fonte: www.bahianoticias.com.br
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